Declaração

O blogue que se segue pode conter linguagem susceptível de ferir a sensibilidade dos leitores, pelo que se agradece que pense duas vezes antes de espreitar.

Todas as palavras aqui postadas NÃO SÃO OFENSAS GRATUITAS. São pagas, desde há séculos, com o sofrimento de milhares de touros.

Enquanto os aficionados ofenderem a minha sensibilidade, eu sinto-me no direito de ofender a deles.

domingo, 11 de abril de 2010

Sobre a Marcha Pelos Animais

A Marcha Pelos Animais ocorreu ontem. O percurso iniciou-se no Campo Pequeno e seguiu até à Assembleia da República.

O que dizer?

Foi a maior concentração de SEMPRE, em Portugal, na defesa dos animais em geral e contra as touradas em particular. É evidente, que nestas ocasiões há sempre divergências numéricas. Tal como acontece nas greves, em que os números lançados pelos sindicatos, sobre a paralisação, são sempre muito superiores aos valores apontados pelo Governo, também, aqui, houve discordância.

Os pró-touradas dizem que eram 200 pessoas. A comunicação social diz que eram cerca de 1000. Quem viu a marcha diz que eram mais de 2000.

Não sei quantos marcharam porque era impossível, naquelas condições, contar tanta gente, mas éramos mais de 2000, seguramente!

Contando que muitas pessoas não sabiam da marcha (que, praticamente, só foi divulgada pela internet) e que muitas outras são, apenas, "activistas de computador", o número conseguido foi mesmo muito positivo. Aliás, 2010 já está na História como o ano que conseguiu o maior número de presenças numa luta deste género. [Nada, mas mesmo nada, comparável ao número de pessoas que se manifesta durante as corridas do Campo Pequeno.]

É que não nos podemos esquecer que esta causa não dá um cêntimo a ganhar a nenhum marchante. Não estamos a reivindicar aumentos salariais. Por isso, para o tipo de luta que é, mais de 2000 pessoas é um excelente começo. É claro que éramos menos do que o número que eu gostaria, mas muitos mais do que o número que eu esperava...

Obrigado a todos os que foram.

Ah, uma pequena nota para certas pessoas que saberão se reconhecer: a marcha foi constituída por homens e mulheres de diferentes idades, de diferentes classes sociais, de diferentes ideologias políticas, de diferentes crenças religiosas, etc, etc, etc. Meter tudo no mesmo saco é injusto. Se alguns consomem canabis? Muito provavelmente! Mas, deixo aqui um recado para esse lado: Eu conheço grandes aficionados consumidores de canabis, por isso, não entrem por aí...
Quem tem telhados de vidro...

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